quinta-feira, 11 de março de 2010

NÓS PARA PESCA

Pessoal, vou postar aqui um guia de nós, mas eu utilizo 3 a 4 nós, e até hoje não tive problema algum.
  • Nó de sangue compensado (emendar linha mono X multi)
  • Nó albright (emendar linha mono X multi)
  • Nó trilene (atar anzol)
Em qualquer pescaria, um aspecto técnico do qual o pescador não tem como fugir é a confecção de um nó, ainda que da forma mais simples. Os nós são utilizados principalmente para unir extremidades - como atar a linha aos anzóis e snaps, por exemplo - e em emendas, nas quais são atadas duas linhas ou a linha a um encastoado de aço.

Um aspecto real e bastante debatido relaciona-se ao enfraquecimento das linhas pelo nó. Para fugir desse problema alguns pescadores são contrários ao uso do leader. Porém, na pesca de predadores que brigam sujo, como tucunarés e robalos, o uso de um bom leader é indispensável. E aí o surgimento de colas para linhas de nylon se mostra como uma alternativa.

Mas enquanto não inventarem uma linha que já "vem colada ao anzol" não haverá como fugir completamente do nó. A verdade é que, se observados alguns detalhes básicos, o atado de nós não traz maiores problemas. Vejamos então quais são as principais regras para a confecção de um bom nó:
 
1- Use o nó correto para cada situação: são muitas as opções de nós que podem ser atados pelo pescador e cada um se adapta (ou tem um melhor desempenho) a uma situação especifica.
2- Evite atar linhas de diâmetros muito diferentes: atar linhas de diâmetros muito díspares dificulta bastante a execução do nó e, muitas vezes, compromete o seu resultado final. Caso seja necessário fazer isso, utilize um nó que se ajuste melhor à essa condição.
3- Observe cuidadosamente a ordem correta dos passos: existe uma ordem adequada para a execução de cada passo na hora de atar um nó. Puxar uma laçada no momento errado pode fazer com que o nó se arrebente quando tracionado.
4- Apare bem as pontas da linha: depois de atar o nó, apare bem as pontas da linha. Lembre-se que a linha só corre em nós mal dados. Portanto, se o nó tiver sido atado de forma correta, a linha pode ser cortada bem rente, sem maiores problemas. 
5- Utilize um trim para aparar a linha: o instrumento que apresenta melhor desempenho na hora de se cortar linhas e aparar suas pontas é o trim. Ele finaliza de forma segura o atado, diminuindo muito os riscos de danificar a linha na hora de aparar as pontas. 
6- Observe cuidadosamente o aspecto final do nó: nós com aspecto ruim, laçadas sobrepostas, e principalmente "mordidas na linha", devem ser cortados e refeitos. Afinal, não vale a pena arriscar... 
7- Teste o seu nó antes de começar a pescar: muitas vezes o nó, embora apresente um ótimo aspecto visual, enfraquece a linha que pode arrebentar sem o menor esforço na fisgada do primeiro peixe. Puxando as partes unidas de forma moderada, o pescador pode descobrir se o nó enfraqueceu a linha ou não, tendo assim a chance de refazê-lo. 
8- Não utilize produtos químicos para lubrificar as laçadas: como são muitos os polímeros usados na confecção das linhas de pesca, nunca se sabe quando um desses lubrificantes irá enfraquecer a linha. 
9- Embora alguns não gostem dessa prática, muitos pescadores acreditam que lubrificar o nó com saliva melhora o seu desempenho e permite um melhor ajuste das laçadas.

Nós e sua resistência


Nó de sangue

É um tipo de nó muito interessante para ser usado em emendas de linha. Fácil de ser executado, ele apresenta a particularidade de conservar bem a resistência natural da linha. Seu inconveniente é o fato de que só deve ser usado para unir linhas de diâmetros muito próximos. Com certeza é a melhor opção para emendar a linha após "aquela cabeleira com final trágico"... Ao final apare as pontas bem rente com o trim.
Firme as pontas que serão unidas;

Entrelace a extremidade direita e volte pelo centro; faça o mesmo com a outra ponta;

Firme as sobras e puxe as duas partes das linhas em sentido contrário;

Apare as sobras.

Nó trilene

O próprio para atar extremidades, ele é uma das melhores opções para se prender o anzol, o snap ou o girador à sua linha. Isso porque tem a propriedade de conservar quase que 100% da resistência original da linha. Além disso, para se atar um trilene não existem complicações. É só aparar rente com o trim e linha na água.
Passe a linha duas vezes pelo olho do anzol;

Dê 4 ou 5 voltas na linha e passe sua ponta pelo arco formado;

Aperte bem e apare as pontas.

Nó albright

Este talvez seja o nó mais difícil de se fazer. Contudo, é um dos mais usados pelos pescadores para atar os seus leaderes. Algumas características do albright justificam essa preferência. Ele pode ser usado para atar linhas de diâmetros muito diferentes e para atar a linha a um empate de aço encapado. E para completar, é um dos nós que mais preservam a resistência original da linha (dentre os usados para emendas). Para atar um bom albright, as melhores dicas são: paciência e muita atenção para a ordem de puxar cada laçada. Também é bom que o pescador encontre uma forma pessoal para segurar as laçadas com as mãos, pois são tantas que tem que se tomar cuidado para não amarrar os dedos!!!



Nó de sangue compensado

Esta é apenas uma variação do nó de sangue simples, que já ensinamos. O interessante deste nó é que a compensação do número de voltas, no lado da linha fina, tende a equilibrá-lo e evitar que a desigualdade das laçadas cause o "amassamento" e, consequentemente, o enfraquecimento da linha fina. Com isso, ele pode também ser usado para unir linhas de diâmetros diferentes, o que não era recomendado para o "blood knot" simples. Portanto, se você gostou e se deu bem com o nó de sangue, o nó compensado é uma ótima opção!

Nó para prender linha no carretel
 1 - Forme um laço dobrando um nó único de três voltas. Abra e pegue a linha no molinete e passe em torno do carretel. Se ao invés de molinete você possuir uma carretilha, passe a linha antes pelo carretel.
2 - Puxe a linha principal apertando o nó no carretel até ele ficar totalmente preso ao carretel. Em seguida corte a ponta da linha que sobrou bem rente ao nó.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Monofilamento X Multifilamento e suas diferenças

Qual a melhor opção durante a pescaria? A tradicional linha de monofilamento ou a mais recente e moderna linha de multifilamento? Ambas têm as suas vantagens e desvantagens. Para cada tipo de pescaria, um tipo de linha ideal.
A linha de monofilamento (nylon) foi inventada por ocasião da 2ª Guerra Mundial, e ao longo desse anos evoluiu muito e se mostra como a preferida da grande maioria dos pescadores, por seu baixo custo, opções de diâmetro e resistência, e suas várias aplicações.

Entretanto, surgiu na década passada uma nova opção de linha de pesca, que é a linha de multifilamento. Essa linha relativamente nova é fabricada com fibras sintéticas muito finas (chamadas Dyneema ou Spectra), que são trançadas ou “fundidas”, sendo que algumas recebem tratamento de superfície para reduzir sua aspereza.
As linhas de multifilamento trouxeram como características próprias a sua enorme resistência (são pelo menos duas vezes e meia mais resistentes que os monofilamentos de mesmo diâmetro), sua elasticidade que é quase nula (melhor sensibilidade e resposta imediata nas fisgadas), a virtual inexistência de memória (estão sempre livres, sem efeito de mola), e sua durabilidade, que é muito maior em uso normal.

As linhas de multifilamento trouxeram como características próprias a sua enorme resistência (são pelo menos duas vezes e meia mais resistentes que os monofilamentos de mesmo diâmetro), sua elasticidade que é quase nula (melhor sensibilidade e resposta imediata nas fisgadas), a virtual inexistência de memória (estão sempre livres, sem efeito de mola), e sua durabilidade, que é muito maior em uso normal.
Essas “superlinhas”, como são também chamadas, foram desenvolvidas inicialmente para a pesca no mar, a grandes profundidades, onde o movimento do peixe na outra extremidade pode ser sentido com facilidade e a fisgada tem efeito imediato. São ótimas também para a pesca de corrico, pois por serem muito mais finas oferecem menor resistência à água, permitindo que a isca alcance e se mantenha na profundidade desejada. As multi são também efetivas na pesca de peixes de boca dura, como dourados e cachorras, onde a fisgada tem de ser mais firme.
Acontece que as linhas de multifilamento têm também seus senões, que devem ser avaliados pelos pescadores antes de se decidirem em adotá-las. Vejamos:
 
  • Preço: as linhas de multifilamento são ainda muito caras, se comparadas com as de monofilamento, diríamos em média três vezes mais caras.
  • As linhas de multifilamento têm a tendência de se “enterrar” em si próprias no carretel, provocando as famosas cabeleiras (isso pode ser evitado se a linha for enrolada cuidadosamente e bem apertada, repetindo-se ocasionalmente essa operação)
  • O uso da linha multifilamento requer regulagem diferente no freio da carretilha (ou molinete), usando-se menos frenagem, para compensar a falta de elasticidade e a pronta resposta que essa linha tem na fisgada.
  • Linhas de multifilamento são usualmente ásperas em sua superfície, e danosas tanto para as varas que não sejam apropriadas ao seu uso (passadores revestidos de titânio) como também, sendo bem mais finas, são perigosas e cortantes se manuseadas sem proteção, em caso de enroscos, etc.
  • As linhas de multifilamento são opacas e portanto visíveis na água, e usualmente requerem um líder de monofilamento ou de fluorcarbono, para maior dissimulação da isca.
  • Embora as linhas de multifilamento sejam muito resistentes e duráveis em uso normal, se mostram frágeis quando entram em atrito com estruturas, como quinas de pedras. Se a linha “ralar” numa dessas quinas, começam a romper os microfilamentos, até a completa ruptura da linha. Esse é outro motivo para serem usadas com um líder de fluorcarbono ou de monofilamento mais grosso.
  • Registramos ainda que as linhas multifilamento são mais difíceis em relação aos nós, seja para amarrar equipamentos terminais (anzóis, iscas, giradores), como para emendar duas linhas diferentes, requerendo nós especiais e mais trabalhados. Os nós têm de ser bem feitos e testados, pois essas linhas tendem a “escorregar” quando os nós não são apropriados. Elas são também difíceis de cortar, requerendo tesouras serrilhadas ou canivetes bem afiados.
Foi natural que os fabricantes das linhas de monofilamento reagissem à concorrência das novas linhas, lançando no mercado novos produtos, melhorando a qualidade e resistência das linhas, tanto em relação à ruptura como quanto à abrasão. Foram também melhoradas a maciez, a resistência aos nós e a redução da “memória” das mono, com o surgimento das linhas chamadas de copolímeros. Essas linhas são basicamente um miolo mais duro e resistente, revestido de uma resina que torna a linha mais macia e de baixa memória. Surgiram também linhas que receberam um tratamento de superfície com flúor (“fluor coated”), o que melhorou também o atrito da linha nos passadores e a distância de arremesso.

Linhas de monofilamento ou de multifilamento? O pescador deverá escolher o que for melhor para sua pescaria. 
Segue abaixo, as duas tabelas de dimenssões das linhas mono e multi.
 
 

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Peixe pequeno mas VALENTE


Saicanga



Nome Popular
Saicanga, Peixe-cachorro, Ueua

Nome Científico
Acestrorrynchus spp.

Família
Characidae

Distribuição Geográfica
Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins, Prata e São Francisco.

Descrição
Peixes de escamas diminutas; corpo alongado, um pouco comprimido; nadadeira dorsal na porção posterior do corpo; focinho longo; boca grande; dentes caninos. Coloração clara, com uma mancha escura na base da nadadeira caudal, podendo apresentar outra mancha atrás do opérculo. As maiores espécies alcançam cerca de 35cm de comprimento total.

Ecologia
Peixes piscívoros. Vivem em águas paradas ou de pouca correnteza. Não são importantes comercialmente e têm pouca importância na pesca esportiva.

Equipamentos
Equipamento ultraleve/leve, linhas até 8 lb., anzóis pequenos e empate de aço pequeno.

Iscas
Pedaços de peixe, minhoca, pequenos plugs de meia água e spinners.

Fonte: PNDPA

Por ser um peixe pequeno a maioria dos pescadores não dão a devida importância, pois é um peixe muito esportivo, vale a pena verificar.

Lagoa Escondida....
Lagoa Escondida...

A Lagoa escondida é um secret POINT, onde consigo pescar traíras, saicangas.
Esta saicanga da foto eu peguei em dezembro de 2009.



quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Primeira Traíra do ANO 2010

No dia 27/01/2010 fomos pescar no pesqueiro DUNGA em Piçaras/SC através de uma dica que vi no programa pesca dinamica, usei um spinnerbait com um grub no anzol.



Tive vários ataques brigas boas e até que consegui pegar uma traíra de 1.320 Kg.


Apesar de um sufoco, no momento da fisgada mudei o pé para o lado e pimba, bem em cima de um formigueiro, bom fiquei num dilema brigando com a traíra e tentanto tirar as formigas do me pé, bem tirei o peixe da lagoa, e fiquei me debatendo para tirar as formigas do pé.
Bom entre mortos e feridos, consegui uma fotinha da traíra.
Equipamento:
Vara OKUMA 1,70m Ação média, 25 Lbs
Carretilha Brisa 8000
Linha SUMAX 0,28mm multifilamento


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Jeito de Viver

Isto sim.
















Pode me ligar, passar e-mail, sinal de fumaça, codigo morse, qualquer coisa...
MAS ME CHAMA.